No
dia 2 de maio 2013 os colegas Juarez, Tairine e Jonathan apresentaram o artigo
"Alterações Neuromusculares Após uma Corrida de 5 km Contra-Relógio"
dos autores: O. Girard, G. P. Millet, J. P. Micallef, S. Racinais. Publicado
na Eur J Appl Physiol, 2012.
Esse
artigo tem objetivo de caracterizar as adaptações neurais e musculares nos
músculos flexores plantares após uma corrida de 5 km contrarrelógio.
Fatores
que determinam o desempenho de VO2 máx e interagem com o desempenho de
resistência:
- consumo máximo de oxigênio;
- utilização fracionada da potência aeróbia máxima;
- corrida econômica;
- recrutamento muscular;
- produção de força.
Esses
fatores também contribuem para manter a velocidade contra o surgimento da
fadiga.
Participaram
do estudo onze triatletas bem treinados com idade média de 21,6 anos, massa
média: 71,9 kg, estatura média: 182,3 cm, volume médio de treinamento: 18,9
h/semana, velocidade média aeróbia máxima: 19,1 km/h, VO2 máx média: 63,3
ml/min kg.
Delineamento
experimental (sessão de familiarização):
-
preparação dos atletas;
-
condicionamento muscular;
-
testes neuromusculares;
-
aquecimento específico para 5 km;
-
3 minutos de descanso;
-
5 km de corrida contrarrelógio;
-
testes neuromusculares imediatamente depois da corrida.
H-REFLEXO
E M-WAVE
Houve
uma redução considerável na máxima capacidade de geração de força dos flexores
plantares após 5 km de corrida contrarrelógio é plurifatorial;
A
ocorrência dos ajustes musculares pós-corrida é evidenciada por alterações na
transmissão potencial de ação muscular e pelas propriedades do acoplamento
excitação-contração;
A
fadiga diminui a magnitude da saída eferente motora dos neurônios motores espinais
para os músculos dos membros inferiores, conforme é atestado por interpolação
da contração e pelos registros da atividade EMG máxima;
Um
decréscimo nas respostas do H-reflexo obtidas em repouso e durante a contração
voluntária indica que parte da unidade neural subótima é o resultado da
modulação das propriedades do laço espinal;
A
eletromioestimulação ou o treinamento dinâmico de resistência são conhecidos
por melhorar as propriedades do laço espinal (sensibilidade reflexa),
contribuindo para a produção de força. Pesquisas posteriores são necessárias
para determinar se tais intervenções também podem combater os fatores
responsáveis pela fadiga muscular e eventualmente melhorar a performance nos 5
km.
Nenhum comentário:
Postar um comentário