Neurogênica: via neural
(SNC)
Quanto mais ativados
estiverem os baroceptores, mais inibido será o sistema simpático. Em uma
situação de aumento de pressão como em um exercício estático, haverá uma
contração isométrica na musculatura que provocará compressão vascular e
consequente aumento de RVP (resistência vascular periférica). A pressão
aumentará e inibirá o sistema simpático, diminuindo a frequência cardíaca.
Miogênica: via muscular e camadas
vasculares (adventícia, média e íntima)
Modelo
de Furchgott e Zawadzki –Tônus Muscular
Esse modelo baseava-se em
tudo de ensaio, cheio de fluido, no qual havia dois ganchos que prendiam e
tensionavam um anel de aorta. O gancho de cima do tubo ficava ligado a um
transdutor que demonstrava se o anel de aorta relaxava ou não, após um
gotejamento de Ach. Foi concluído então, primeiramente, que sim, relaxava pela
presença do endotélio que regia o tônus muscular do anel. Porém, quando o
estagiário de Furchgott, realizou esse mesmo procedimento, mas ao retirar o
sangue do anel, ele acabou agredindo a parede do vaso, destruindo o endotélio
e, no final do processo, o anel de aorta não relaxava como antes. O estagiário
e Furchgott foram à busca de uma explicação, colocando um tudo de ensaio em
cima do outro, sem que eles se tocassem, e gotejando Ach no de cima, esperavam
que ao transbordar, o fluido entrasse no tubo de baixo para que eles pudessem
então analisar o que ocorreria.
- 1º
experimento: Com endotélio nos 2 anéis de aorta - A e B relaxaram;
- 2º
experimento: Sem endotélio nos 2 anéis de aorta - Nenhum relaxou;
- 3º
experimento: A sem endotélio e B com - B relaxou e A não;
- 4º
experimento: A com endotélio e B sem - A e B relaxaram.
A partir das observações
puderam concluir que, no experimento 4, os dois anéis relaxaram, devido a
presença de um EDRF (fator relaxante derivado de endotélio), no anel 'A', pois o endotélio produzia alguma
coisa que ia para o Ach e “contaminava” o tubo B, provocando relaxamento neste
também. Mas o que é esse EDRF????
Foram atrás do EDRF e descobriram que era NO (óxido nítrico), que é liberado a partir do aumento do atrito contra a parede do vaso.
COLESTEROL
- VLDL - Lipoproteína de muito baixa densidade
- LDL – Proteína de baixa densidade, é o famoso vilão. Essa lipoproteína tem na sua composição 45% de puro colesterol. No seu trajeto pelo organismo, pode deixar parte dele no caminho. É assim que essa molécula vai se depositando na parede das artérias.
- HDL – A lipoproteína de alta densidade funciona como uma faxineira: ela recolhe o colesterol que o LDL deixou escapar no sangue e leva o excesso para ser absorvido no fígado. Por isso carrega a fama de bom colesterol.
- TAG- Os triglicérides não só formam placas que entopem as artérias como provocam as desagradáveis protuberâncias mundialmente conhecidas como barriga de chope, pneuzinhos, culotes e afins. Elas são o resultado da queima dos carboidratos de massas, doces e refrigerantes.
- AGL – Ácidos Graxos Livres.
Disfunção Endotelial
Diapedese: A diapedese é caracterizada pela passagem dos leucócitos penetrando através das
junções entre as células endoteliais. Este processo é possível graças à capacidade
que os leucócitos apresentam de alterar a sua forma, deslocando-se por movimentos
ameboides. A lesão ou invasão tecidular, por microrganismos, dá início a uma reação
inflamatória.
· Ateroma é o acúmulo de espumosa, que causa a
diminuição da luz vascular, o que produz MCT que atrai monócitos e dá
continuidade ao ciclo.
·
O rompimento da Capa Fibrosa provoca a
exposição de colágeno, ocasionando a formação de plaquetas e formando o TROMBO.
Esse, por sua vez, pode provocar isquemia, infarto e até morte.
·
DISLIPIDEMIA:
Alteração anormal de lipídeos circulantes.
Tipos
de intervenção cirúrgica
- ANGIPLASIA: Colocação de
cateter até a região obstruída, na ponta é colocado uma espécie de balão que
insufla e esmaga o ateroma contra a parede do vaso. Isso acaba provocando
lesões na parede do vaso, ou seja, é uma intervenção que não é eficaz.
- STENT: Liga metálica que fica
entre o vaso, não permitindo que ele contraia. Mas como ela acaba provocando
processos inflamatórios ao longo do tempo, passaram a colocar
anti-inflamatórios ao redor da liga para evitar inflamações, que vão sendo
liberados lentamente. Mas da mesma forma, não é muito eficaz.
* Exercício físico: Hambrecht em 2004 provou em uma pesquisa que o exercício físico é mais eficaz que outros métodos. Pois exercício aumenta HDL e diminui TAG.
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