Para que os ácidos graxos consigam entrar na célula, há na membrana
proteínas que os carregam por meio de difusão facilitada para dentro. O
palmitato, por exemplo, degrada o AGL para dentro da célula. O AGL livre no
citoplasma é acilado formando AcilCoA, no qual é transportado através da CAT1 ligando-se
a carnitina formando acil-carnitina. O
CAT 2 irá transferir a AcilCoA para dentro da mitocôndria. A carnitina
desacilada irá se juntar a outra AcilCoA e formará um novo ciclo.
Dentro da mitocôndria o AcilCoA
será oxidado fazendo β-oxidação. Nesse processo, os 16 carbonos da AcilCoA
perdem 2 carbonos liberando AcCoA e assim sucessivamente até chegar a 4
carbonos, fazendo duas β-oxidações e liberar 2 AcCoA no ultimo ciclo, zerando o
número de carbonos. Na presença de oxalacetato, a AcCoA forma citrato, formando
um ciclo de Krebs com 3 NADH, 1 FADH e 1 ATP. Assim, cada NADH que for gerado
irá gerar 3 ATPs (3x3=9), cada FADH irá liberar 2 ATPs (1x2=2) e com mais 1
ATP, deixando um total de 12 ATPs em cada ciclo de Krebs formado.
Conforme a figura abaixo,
são formadas 8 AcCoa em cada β-oxidação, como cada Ciclo de Krebs forma 12
ATPs, temos 96 ATPs.
A capacidade energética e o
rendimento desse sistema é muito maior que os apresentados nos outros sistemas
que vimos anteriormente (creatina-fosfato, glicose anaeróbia e aeróbia).
Portanto, ao utilizar gordura como fonte de energia, conseguimos manter o
metabolismo em exercício por muito mais tempo, porém tendo que diminuir a
intensidade.
FADIGA
A fadiga do sistema é
causada pela falta de oxalacetato para reagir com AcCoA para dar origem ao
ciclo de Krebs.
Foi realizada uma pesquisa
com atletas, dividindo-os em três grupos com dietas diferentes. Conforme
gráfico abaixo:
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