ESTE BLOG FOI CRIADO PELOS VALENTES ALUNOS FABIANO ROXO, NÁTALI FAGUNDES, ÉDER SANTIAGO E AMANDA VARGAS QUE, DIFERENTEMENTE DE OUTROS RATOS QUE FUGIRAM, ELES RESOLVERAM ENCARAR A DISCIPLINA COM O ÁLVARO.
PRECISAMOS FAZER UM BLOG COM UM POST POR SEMANA CONTENDO O CONTEÚDO VISTO EM AULA DE ACORDO COM NOSSO ENTENDIMENTO. VAMOS LÁ ENTÃO:
1ª SEMANA DE AULA
ENERGIA
PRECISAMOS FAZER UM BLOG COM UM POST POR SEMANA CONTENDO O CONTEÚDO VISTO EM AULA DE ACORDO COM NOSSO ENTENDIMENTO. VAMOS LÁ ENTÃO:
1ª SEMANA DE AULA
ENERGIA
Vamos falar de METABOLISMO. Mas, antes de entrar no tema
propriamente dito, definamos o que é energia: ora, como diria nosso querido colega e engenheiro Juarez,
energia é a capacidade de produzir trabalho. E alguém mais detalhista diria que
trabalho é força X deslocamento.
Pois bem, voltando à energia, temos vários tipos de energia:
QUÍMICA, TÉRMICA, MECÂNICA, LUMINOSA, ELÉTRICA, NUCLEAR etc. Energia não se
cria e nem se perde energia. Ocorrem apenas conversões do tipo de energia, passagens
de uma forma para outra. Quando comemos, por exemplo, um dos processos de
transformação de energia que ocorre é a transformação da energia química em
térmica.
ATP – adenosina trifosfato. 1 ATP, após ação da ATPase, gera
ADP + Pi + 7 a 12kcal/mol, lembrando que 1 caloria é a quantidade de energia
necessária para variar 1 grau a quantidade de 1g de água.
Temos aproximadamente 50g de ATP no corpo. Mas usamos 190kg
por dia. Como? Reutilizando ADP + Pi + energia. E que energia é essa?
- ANAERÓBIOS: CREATINA-FOSFATO (CP) e GLICOSE
- AERÓBIOS: GLICOSE, LIPÍDIOS e PROTEÍNAS
CREATINA FOSFATO
A creatina é um tri-peptídeo. Mas que raios é um peptídeo para que a
creatina seja 3 vezes isso? Um peptídeo é uma cadeia de aminoácidos. Ora, uma
proteína também é uma cadeia de aminoácidos. Mas então qual a diferença de um
peptídeo e de uma proteína? É que uma proteína é uma cadeia gigante de
aminoácidos e um peptídeo são pouquíssimos. A creatina é uma cadeia de 3
aminoácidos. Quem sintetiza a creatina é o rim, que a libera para o músculo
esquelético, o cérebro e o coração. Logo, a creatina-fosfato é a união da
creatina com o fosfato oriundo da ATP. A enzima CK sintetiza e/ou quebra a CP,
fazendo sempre o que é mais necessário para o momento de forma que se mantenha
o equilíbrio entre ATP e CP. Em outras palavras, muito ATP a CK sintetiza CP.
Se tem pouco ATP, a CK quebra CP.
A creatina fosfato é usada para manter o ATP estável. Quando o nível
fica crítico, o ATP cai rápido.
GLICOGÊNIO
O glicogênio é um polímero de monossacarídeos armazenado em músculos. A
glicose é um monossacarídeo presente nos fluídos corporais, principalmente no
sangue. O padrão máximo de glicose é
100mg/dl.
O glicogênio muscular é mais abundante que o hepático porque tenho uns
30kg de músculo e 1,5kg de fígado. Só que no fígado ele é muito mais
concentrado.
INSULINA
É secretada nas células beta do pâncreas quando aumenta a glicemia. A
insulina reage com o receptor de insulina e, dentro das células, as IRS´s
acionam uma enzima chamada AKT que faz o GLUT4 migrar para a membrana celular
(movimento conhecido como translocação) que se exterioriza e permite o ingresso
da glicose na célula.
Vamos falar um pouco sobre diabetes. Se as células beta não fazem
insulina, todo o parágrafo anterior não acontece e a glicemia aumenta no
sangue. Essa é a diabetes tipo I. Nessa diabete quem mais sofre é o endotélio
dos vasos que se destrói e gera as angiopatias. Das angiopatias podem surgir a
nefropatia, a retinopatia, a neuropatia diabética (afeta o sistema simpático e
parassimpático). Esse tipo de diabete inicia na primeira infância.
Por outro lado, podemos encontrar a seguinte situação. O sujeito produz
insulina, mas o excesso de triglicerídeos, principalmente em virtude da
obesidade, bloqueia os receptores de insulina. As células sentem falta da
glicose e o pâncreas produz ainda mais insulina. Esse processo gera um conjunto
de sintomas chamado de Síndrome Metabólica (dislipidemia – colesterol alterado,
hipertensão arterial, obesidade e hiper-insulinemia). Essa é a dibete do tipo
II. Com o tempo, o pâncreas do indivíduo entra em falência e, a insulina que
havia em excesso, passa a fazer falta. No entanto, a diabete permanece sendo definida
como de tipo II.
GLICOSE ANAERÓBIA
Quando a glicose entra no músculo ela é fosforilada, ou seja, é
adicionado a ela um fosfato. E de onde vem esse fosfato? Vem de um ATP. É o
G-6-P (um fosfato no 6º carbono da cadeia C6H12O6). Aqui entra a enzima PFK que
quebra essa cadeia em outras duas chamadas de DPG. De cada cadeia DPG, após
várias reações, libera-se ATP. Nas quebra das cadeias se gasta 2 ATP´s, mas em
cada DPG libera-se 2 ATP´s. Logo, se gasto 2 ATPs e libero 4 ATPs (um de cada
DPG) o balanço energético da glicose é de 2 ATP´s.
Ao final das reações dos DPG´s temos o PIRUVATO. Se o piruvato ficar no
citoplasma, ele forma lactato. Se entrar na mitocôndria, ele forma
acetilcoenzima A (AcCoA). E o que determina para onde vai o piruvato? Simples,
o gradiente de concentração de piruvato dentro e fora da mitocôndria.
Se aumenta a atividade física,
consequentemente aumenta a demanda energética. Logo, forma-se mais
piruvato e, com o tempo, satura-se a mitocôndria. Quando a mitocôndria fica
saturada o piruvato permanece no citoplasma e gera lactato através da enzima
LDH. Para evitar ou postergar a saturação da mitocôndria a solução é o treino,
pois ele aumenta a quantidade de mitocôndrias e nessas a quantidade de
carregadores de piruvato.
Existe mais duas opções para evitar o lactato no citoplasma, uma
metabólica e outra não metabólica. A opção não metabólica consiste em gastar
menos energia através de técnica apropriada de movimentos. A opção metabólica é
usar outras formas de energia que não a glicose, com por exemplo, a gordura,
que não gera piruvato.
Voltando ao lactato: O lactato é gerado pelo ácido láctico. Como todo
ácido, em meio aquoso ele libera um H+. No caso em questão, o ácido láctico
libera H+ e lactato e, portanto, quanto maior o lactato no sangue, menor o PH.
E tem mais: quanto menor o PH (ou seja, quanto mais ácido o sangue)
menor é o percentual de atividade das PFK´s para parar de gerar ATP!!!
O excesso de H+ no músculo migra para a fenda sináptica da junção
neuro-muscular, o que prejudica a passagem de acetilcolina. Isso diminui a
coordenação fina do movimento. O H+ também inviabiliza a liberação de cálcio do
retículo sarcoplasmático, que diminui ainda mais a força do sujeito.
Assim, temos várias explicações fisiológicas que resultam
fundamentalmente no cansaço e nas modificações de desempenho, bem como na
diminuição da qualidade dos gestos.
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