quarta-feira, 22 de maio de 2013

Regulação da Pressão Arterial

A pressão é regulada pelas vias NEUROGÊNICA E MIOGÊNICA que são vias rápidas. A via lenta é o sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona.

Neurogênica: via neural (SNC)
Quanto mais ativados estiverem os baroceptores, mais inibido será o sistema simpático. Em uma situação de aumento de pressão como em um exercício estático, haverá uma contração isométrica na musculatura que provocará compressão vascular e consequente aumento de RVP (resistência vascular periférica). A pressão aumentará e inibirá o sistema simpático, diminuindo a frequência cardíaca.

Miogênica: via muscular e camadas vasculares (adventícia, média e íntima)

Modelo de Furchgott e Zawadzki –Tônus Muscular
Esse modelo baseava-se em tudo de ensaio, cheio de fluido, no qual havia dois ganchos que prendiam e tensionavam um anel de aorta. O gancho de cima do tubo ficava ligado a um transdutor que demonstrava se o anel de aorta relaxava ou não, após um gotejamento de Ach. Foi concluído então, primeiramente, que sim, relaxava pela presença do endotélio que regia o tônus muscular do anel. Porém, quando o estagiário de Furchgott, realizou esse mesmo procedimento, mas ao retirar o sangue do anel, ele acabou agredindo a parede do vaso, destruindo o endotélio e, no final do processo, o anel de aorta não relaxava como antes. O estagiário e Furchgott foram à busca de uma explicação, colocando um tudo de ensaio em cima do outro, sem que eles se tocassem, e gotejando Ach no de cima, esperavam que ao transbordar, o fluido entrasse no tubo de baixo para que eles pudessem então analisar o que ocorreria.
  • 1º experimento: Com endotélio nos 2 anéis de aorta - A e B relaxaram;
  • 2º experimento: Sem endotélio nos 2 anéis de aorta - Nenhum relaxou;
  • 3º experimento: A sem endotélio e B com - B relaxou e A não;
  • 4º experimento: A com endotélio e B sem - A e B relaxaram.


A partir das observações puderam concluir que, no experimento 4, os dois anéis relaxaram, devido a presença de um EDRF (fator relaxante derivado de endotélio),  no anel 'A', pois o endotélio produzia alguma coisa que ia para o Ach e “contaminava” o tubo B, provocando relaxamento neste também. Mas o que é esse EDRF????

Foram atrás do EDRF e descobriram que era NO (óxido nítrico), que é liberado a partir do aumento do atrito contra a parede do vaso.




         COLESTEROL 
  • VLDL - Lipoproteína de muito baixa densidade
  • LDL – Proteína de baixa densidade, é o famoso vilão. Essa lipoproteína tem na sua composição 45% de puro colesterol. No seu trajeto pelo organismo, pode deixar parte dele no caminho. É assim que essa molécula vai se depositando na parede das artérias.
  •  HDL – A lipoproteína de alta densidade funciona como uma faxineira: ela recolhe o colesterol que o LDL deixou escapar no sangue e leva o excesso para ser absorvido no fígado. Por isso carrega a fama de bom colesterol.
  • TAG- Os triglicérides não só formam placas que entopem as artérias como provocam as desagradáveis protuberâncias mundialmente conhecidas como barriga de chope, pneuzinhos, culotes e afins. Elas são o resultado da queima dos carboidratos de massas, doces e refrigerantes.
  •  AGL – Ácidos Graxos Livres.

Disfunção Endotelial 

Diapedese: A diapedese é caracterizada pela passagem dos leucócitos penetrando através das junções entre as células endoteliais. Este processo é possível graças à capacidade que os leucócitos apresentam de alterar a sua forma, deslocando-se por movimentos ameboides. A lesão ou invasão tecidular, por microrganismos, dá início a uma reação inflamatória.


·     Ateroma é o acúmulo de espumosa, que causa a diminuição da luz vascular, o que produz MCT que atrai monócitos e dá continuidade ao ciclo.
·         O rompimento da Capa Fibrosa provoca a exposição de colágeno, ocasionando a formação de plaquetas e formando o TROMBO. Esse, por sua vez, pode provocar isquemia, infarto e até morte.
·         DISLIPIDEMIA: Alteração anormal de lipídeos circulantes.

    Tipos de intervenção cirúrgica
         - ANGIPLASIA: Colocação de cateter até a região obstruída, na ponta é colocado uma espécie de balão que insufla e esmaga o ateroma contra a parede do vaso. Isso acaba provocando lesões na parede do vaso, ou seja, é uma intervenção que não é eficaz.
         - STENT: Liga metálica que fica entre o vaso, não permitindo que ele contraia. Mas como ela acaba provocando processos inflamatórios ao longo do tempo, passaram a colocar anti-inflamatórios ao redor da liga para evitar inflamações, que vão sendo liberados lentamente. Mas da mesma forma, não é muito eficaz.
        *  Exercício físico: Hambrecht em 2004 provou em uma pesquisa que o exercício físico é mais eficaz que outros métodos. Pois exercício aumenta HDL e diminui TAG.

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